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O que significa a expressão “Não costure um rabo numa égua”?

Kira Lissítskaia (Foto: GlobalP, Ben Stevens, Olga_968, 29mokara, Eudyptula/Getty Images)
Tudo parece, de alguma forma, inoportuno, fora de lugar, completamente desnecessário – em suma, “Не пришей кобыле хвост” (“Ne prichéi kobíle khvost”, ou “Não costure um rabo numa égua”).

De acordo com uma teoria, essa frase remonta aos tempos em que o castigo corporal era comum. Uma ‘kobíla’ era um banco especial com aberturas para a cabeça e os braços (semelhante ao que se chama de ‘tronco’ no Brasil), no qual os culpados eram açoitados com um chicote ou “rabo”.

No entanto, com o tempo, essa interpretação caiu em desuso, e a expressão passou a ser usada para enfatizar a inutilidade e a inadequação de algo ou alguém. De fato, não há nada mais tolo do que tentar “costurar um rabo numa égua” — porque ela já possui um.

Aliás, no dicionário de provérbios de Vladímir Dahl, tal expressão é usada sem a partícula ‘не’ (‘não’), o que lhe confere um tom ainda mais espirituoso.

Uma expressão equivalente em português seria “(não) inventar moda”, no sentido de criar algo novo ou fazer coisas diferentes para chamar atenção, geralmente de maneira desnecessária ou exagerada.

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