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‘E a cabeça, não ficou em casa?’: broncas icônicas de professores escolares russos
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Enquanto os estudantes brasileiros sabem que “do Oiapoque ao Chuí” é uma distância muito grande, seu equivalente russo é “da ilha de Sacalina até Kaliningrado”. Mas essa distância ganha ainda mais significado quando proferida por uma professora irada...
“E a cabeça, não ficou em casa?”
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Os estudantes frequentemente esquecem em casa livros, cadernos, canetas... e se esquecem até mesmo de fazer o dever de casa! E aí que entra esta pérola das broncas escolares russas!
“Floresta de mãos!”
“Quem irá para o quadro-negro? Vejo uma floresta de mãos!” “Quem sabe a diferença entre seno e cosseno? Floresta de mãos, de novo!” Isso significa, ironicamente, que nenhum aluno levantou a mão. E, se ninguém quiser responder, o professor abre a chamada e vai em ordem alfabética...
“O sinal é para o professor!”
O sinal lembra ao professor que a aula acabou, mas até que os alunos anotem o dever de casa ninguém pode ir para o recreio. Pelo menos é isso o que os professores escolares russos dizem.
“Venha sentar no meu lugar e eu sentarei no seu”
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Você gostaria de estar no lugar do professor? Às vezes, eles também oferecem essa opção, especialmente se os alunos forem bagunceiros ou fizerem perguntas que não tem nada a ver com a aula. Quase ninguém aceita o convite, é preciso dizer!
“Saia e entre corretamente!”
Se você chegar atrasado na aula, não pode simplesmente chegar e entrar na sala: tem que fazer isso “corretamente”. Ou seja, é preciso bater na porta, pedir desculpas ao professor e à turma e, só depois disso, se o professor permitir, ir para o seu lugar.
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“Vou te dar nota 2 — a lápis, por enquanto”
Bom, se ele não passar a limpo a nota, você ainda tem chance, considerando que a nota máxima na Rússia é 5!
“Quem está rindo em Kamtchatka? Fale em voz alta a piada, vamos rir juntos!”
O “fundão” das salas de aula russas ganhou o apelido de “Kamchatka” — uma região bem remota, lá no fim da Rússia, quase no Japão. Em geral, o “Kamtchatka” é o lugar preferido dos bagunceiros.
“E a nota eu dou para os dois dividirem?”
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Fale a verdade: você já colou em alguma prova? Se sim, provavelmente já ouviu algo parecido do seu professor!
“Traga seus pais na escola!”
O professor só diz isso em casos mais extremos, quando o aluno se comporta muito mal. Primeiro, chamam os pais para uma conversa e, depois, para falar com o diretor. É terrível!
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