
Como é eleito o Patriarca de Moscou e de toda a Rússia?

O processo moderno para eleger o Patriarca de Moscou e de Toda a Rússia foi registrado há relativamente pouco tempo, em 2013. A questão é que, antes da Revolução Bolchevique de 1917, o Santo Sínodo, que era subordinado ao imperador, estava à frente da Igreja.

Durante a época soviética, quando as igrejas foram oficialmente proibidas, o líder da Igreja Ortodoxa Russa foi eleito de diferentes maneiras. Por exemplo, o patriarca Tikhon, em 1917, foi escolhido por sorteio — e os líderes subsequentes da Igreja foram selecionados por votação simples.

Na década de 1990, o processo de eleição mudou: os patriarcas Aleixo 2º e Cirilo foram eleitos por voto secreto. É assim que funciona atualmente. O Conselho Episcopal, que inclui os líderes de mais de 300 dioceses, determina os candidatos, dos quais são escolhidos os três com mais votos.


Na sequência, o Conselho Local (que inclui clérigos — metropolitas, reitores de seminários e academias teológicas, mosteiros, missões espirituais, chefes de dioceses russas e estrangeiras, bem como leigos — um total de mais de 700 pessoas) se reúne na Catedral de Cristo Salvador de Moscou para votação secreta, que determina o novo patriarca.


Poucos dias após a eleição, acontece uma solene cerimônia de entronização, isto é a posse do primaz da Igreja Ortodoxa Russa. Assim como o papa, o título de patriarca de Moscou e de Toda a Rússia é vitalício.
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