Por que o tsar Pedro 1º proibiu nobres que não sabiam contar de se casarem?

Foto: Carel de Moor; Mikhail Chibanov/Galeria Tretiakov; tomograf/Getty Images; Freepik.com
Foto: Carel de Moor; Mikhail Chibanov/Galeria Tretiakov; tomograf/Getty Images; Freepik.com
Os filhos – muitas vezes preguiçosos – de famílias nobres precisavam de motivação extra. E o monarca encontrou um jeito para isso.

Em 1714, o tsar obrigou os filhos de famílias nobres a fazer um curso obrigatório de aritmética e geometria nas chamadas “escolas numéricas”. Sem isso, eles eram proibidos de se casar. 

O reinado de Pedro tornou-se uma era de transformações em larga escala em todas as esferas da vida estatal. Para implementar suas reformas ousadas, o monarca precisava de um grande número de engenheiros, construtores navais, artilheiros e vários outros especialistas.

Porém, encontrar profissionais não era uma missão fácil. A maioria das crianças de famílias nobres aprendia a ler e escrever e alguma forma de aritmética básica em casa, porém apenas uma pequena parcela prosseguia com os estudos.

De acordo com o decreto do tsar, não bastava matricular-se na “escola numérica”; era necessário se formar com notas altas. Somente aqueles que se esforçassem recebiam um documento do professor afirmando que o aluno “tinha aprendido a ciência com perfeição”.

Com documento em mãos, o nobre podia então ir livremente a um padre para se casar.

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