
5 heróis soviéticos da Guerra Civil Espanhola
1. Tanquista Paul Arman

Paul Arman (nome verdadeiro: Peteris Tiltiņš) foi o primeiro tanquista do Exército Vermelho a receber o título de Herói da União Soviética.
Em 29 de outubro de 1936, o capitão Arman comandou uma unidade de tanques republicanos durante a batalha em Seseña, nos arredores de Madri. As forças nacionalistas sofreram uma grande derrota, e o próprio comandante, a bordo de um T-26, destruiu três tanques. Mesmo ferido por uma concussão, ele permaneceu em combate.

Arman morreu em 7 de agosto de 1943, nos arredores de Leningrado, baleado por um franco-atirador alemão.
2. Tanquista Semión Osádtchi
Na mesma batalha em Seseña, o comandante de pelotão de tanques Semion Osádtchi realizou o primeiro abalroamento — uma colisão deliberada de tanques — da história entre veículos blindados. Conduzindo um T-26 em alta velocidade, ele colidiu com um blindado italiano Ansaldo, empurrando-o para dentro de uma ravina.
Três dias depois, Osádtchi perdeu as duas pernas em outro combate. Ele morreu em um hospital de Madri, em 13 de novembro, em decorrência de uma gangrena.
3. Piloto Víktor Kholzunov

O coronel Víktor Kholzunov formou e liderou uma esquadrilha de bombardeiros SB na Espanha. A unidade foi considerada a melhor entre as forças aéreas da república.
Em 1937, a esquadrilha destruiu a estação ferroviária de Talavera — um importante centro logístico das tropas nacionalistas. Dois anos depois, Kholzunov morreu no sul da URSS durante testes com o bombardeiro DB-3.
4. Tanquista Kuzmá Bilíbin

Comandante do pelotão de tanques, Kuzmá Bilíbin ficou famoso por consertar seu tanque danificado a apenas 200 metros da linha de frente inimiga, nos arredores de Teruel. Sob fogo intenso das forças nacionalistas, ele manteve a calma, conseguiu reparar a lagarta danificada e voltou ao combate.
Bilíbin morreu em 6 de março de 1937, durante a batalha de Jarama.
5. Tanquista Serguêi Lapútin
No confronto em Fuentes de Ebro, em julho de 1937, o tanque T-26 de Serguêi Lapútin foi atingido e ficou preso numa trincheira inimiga. Por um dia inteiro, a tripulação resistiu ao cerco dos nacionalistas, conseguiu rompê-lo e voltar às suas linhas. Lapútin sobreviveu à Guerra Civil Espanhola, participou da Segunda Guerra Mundial e faleceu em Moscou em 1985.
A Janela para a Rússia está também no Telegram! Para conferir todas as novidades, siga-nos em https://t.me/russiabeyond_br