
Como um grupo de submarinos soviéticos cruzou três oceanos durante a Segunda Guerra Mundial

Cinco submarinos da Frota Soviética do Pacífico fizeram uma viagem difícil e perigosa por meio mundo — de Vladivostok a uma zona de combate no Ártico.
Os submarinos diesel-elétricos soviéticos dos tipos ’S’ e ‘L’ não tinham experiência com tais viagens. Mas a rota passava pelas bases navais aliadas nos EUA e Canadá, onde podiam obter alimentos e combustível, bem como realizar os reparos necessários.
Os tripulantes tiveram que enfrentar fortes tempestades e até mesmo um poderoso ciclone tropical. Já ao se aproximarem do Canal do Panamá, os marinheiros foram atingidos por um calor escaldante.

“Os práticos, os oficiais de guarda e eu mesmo estamos com conjuntivite aguda: tanta luz solar que os óculos escuros não protegem... Estamos economizando água, as reservas são apenas o suficiente para beber”, anotou Grigóri Shchedrin, comandante do submarino S-56, em seu diário em 22 de novembro de 1942.
Os soviéticos foram atacados várias vezes por submarinos desconhecidos durante a campanha e, no Atlântico, quase foram atingidos por um dos seus – os navios que cobriam um comboio aliado os confundiram com alemães.
No entanto, em março de 1943, eles, enfim, chegaram à base da Frota do Norte em Poliarni, perto de Murmansk. Três sobreviveram à guerra em segurança, enquanto dois foram perdidos em combate.
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