6 museus onde se pode sentir a alma russa (FOTOS)

Casa dos Suranovs
Casa dos Suranovs
Bem-vindos ao passado: nesses lugares, o tempo parece ter parado.

‘Po sussekam’, Moscou

Po sussekam
Po sussekam

Se você gosta de chá acompanhado de “baránki” (mini bagels crocantes), não deixe de visitar o Museu 'Po sussekam' – toda visita termina desse jeito. Não há exposição no sentido usual, nem vidros ou inscrições dizendo: “Não toque”. Pelo contrário, os visitantes podem estudar a vida russa examinando as peças bem de perto. Há possibilidade de moer grãos em mós ou passar linho a ferro com um dispositivo especial chamado ‘rubel’, experimentar um pester – uma mochila de casca de bétula – ou fazer uma linda toalha de mesa em um tear.

‘Casa dos Suranovs’, Kolomna

Casa dos Suranovs
Casa dos Suranovs

Em Kolomna, perto de Moscou, os turistas se deparam com o passado: depois de passar um dia inteiro lá, fica até difícil acreditar que não estamos no século 19, mas sim no século 21. Este museu é apelidado de “casa da história viva”. A mansão mercantil de dois andares dos séculos 18 e 19 pertenceu à família Suranov, que se dedicava à produção de velas e sabão e também ao comércio de perfumes e armarinhos.

Casa dos Suranovs
Casa dos Suranovs

Hoje, acompanhado por um de seus “moradores”, pode-se caminhar pelos cômodos da mansão e ver o que eles faziam. Em breve, o museu lançará um formato de imersão total – será possível se hospedar na propriedade. No entanto, há algumas condições: nada de celulares ou roupas modernas, apenas as históricas. E também é necessário acompanhar a rotina diária daqueles que moram na casa.

‘Casa-Museu de Víktor Vasnetsov’, Moscou

Serguêi Piatakov / Sputnik
Serguêi Piatakov / Sputnik

Em 1891, o artista Víktor Vasnetsov decidiu construir uma casa em Moscou com base em seus próprios esboços, usando o dinheiro que recebera pela pintura da Catedral de Vladímir, em Kiev. A sua fonte de inspiração foram as cabanas russas. Três anos depois, antes mesmo do fim das obras, ele e a família se mudaram para a sua pequena torre.

Vladímir Viatkin / Sputnik
Vladímir Viatkin / Sputnik

O interior também foi projetado pelo artista. O ateliê é quase um portal para um mundo mágico: nele estão as famosas pinturas do artista, do seu ciclo “Poema dos Sete Contos de Fadas”.

‘Museu da Arquitetura Popular em Madeira e de Vida no Campo’, Suzdal

Museu da Arquitetura Popular em Madeira e de Vida no Campo
Museu da Arquitetura Popular em Madeira e de Vida no Campo

Esta grande vila se encontra na margem alta do rio Kámenka. Trata-se, mais precisamente, de um museu a céu aberto, onde foram reunidas construções de madeira dos séculos 18 e 19.

Museu da Arquitetura Popular em Madeira e de Vida no Campo, Suzdal
Museu da Arquitetura Popular em Madeira e de Vida no Campo, Suzdal

Os visitantes podem espiar as cabanas dos camponeses, aprender como eram as igrejas antigas, observar os moinhos de madeira e caminhar pelas ruas da vila.

‘Museu Memorial da Propriedade Murânovo’, região de Moscou

Museu da Propriedade Murânovo
Museu da Propriedade Murânovo

O poeta Evguêni Baratínski amava esses lugares e dedicou poemas a eles, chamando Murânovo de um lugar onde “a alma voa”. Em 1842, ele construiu uma casa ali, de acordo com seus próprios esboços. Após a Revolução Bolchevique de 1917, ela foi preservada em sua forma original.

Museu da Propriedade Murânovo
Museu da Propriedade Murânovo

Ainda hoje, Murânovo continua sendo uma ilha de tranquilidade: localizada às margens do rio Talitsa, é ideal para caminhadas. Há muitas construções anexas no território, além de uma pequena Igreja do Salvador Nerukotvórni (“O Salvador não feito pelas mãos”), construída em 1878.

‘Museu da Vida Camponesa’, região de Moscou

Museu da Vida Camponesa
Museu da Vida Camponesa

Em 1921, Vladímir Lênin encontrou-se com a população local em uma casa de camponeses na aldeia Górki, perto de Moscou, e contou-lhes sobre o plano de eletrificar o país.

O museu do líder da revolução mundial funcionou ali durante um bom tempo até que, na década de 1990, a casa foi transformada em um museu da vida camponesa do final do século 19 e início do século 20.

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