3 decorações de árvore de Ano Novo populares na URSS
No final da década de 1930, temas ideológicos e de propaganda estavam na moda: figuras de pioneiros, paraquedistas e soldados do Exército Vermelho. Na década de 1940, prevaleceram os temas militares: tanques, soldados e cães de misericórdia. Depois da guerra, a vida pacífica ganhou destaque, expressa em temas agrícolas (como vegetais e frutas), temas espaciais (astronautas, foguetes e satélites) e contos de fadas. Nos anos 1970 e 1980, houve também uma ênfase em ornamentos abstratos (bolas de Natal, pingentes de gelo, pinhas) e figuras de animais.
Presentes da Natureza
A série de frutas e vegetais reflete a era do Degelo de Khruschov e o desejo de prosperidade do pós-guerra. O país estava se recuperando dos difíceis anos de guerra. O principal lema da época era abundância e colheita farta. Nas décadas de 1950 e 1960, as pessoas depositavam suas esperanças de prosperidade e abundância decorando suas árvores de Ano Novo com pepinos, tomates, cenouras, espigas de milho, cachos de uva, maçãs e cogumelos.
Relógios
A popularização do enfeite de relógio prestes a bater meia-noite de Ano Novo foi inspirada pela canção “Cinco minutos”, do famoso filme “Noite de Carnaval” (1956), de Eldar Riazanov. Após o lançamento desse longa, os relógios com ponteiros “parados às cinco para as doze” se tornaram especialmente queridos. Eles também acabaram virando um símbolo do Ano Novo, dos sinos do Kremlin de Moscou e de uma visão otimista do futuro.
Espaço
O voo espacial pioneiro de Iúri Gagárin em 1961 tornou o espaço um tema cultural central, o que se refletiu nas decorações de Ano Novo. Em vez da clássica estrela vermelha, o topo da árvore era então coroado com a cabeça de um foguete. Enfeites com figuras temáticas espaciais, foguetes de vidro, satélites e cosmonautas celebravam a superioridade tecnológica da URSS, transformando a árvore de Ano Novo em uma minimostra de orgulho nacional.
Aprenda mais sobre a história das decorações de árvores de Ano Novo soviéticas e veja muitas delas pessoalmente na exposição “Ano Novo Antigo”, em cartaz no Museu Estatal Darwin até 18 de janeiro de 2026.
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