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Três coisas que você provavelmente não sabia sobre os MiGs soviéticos e a América Latina

Os caças MiG, projetados e produzidos na União Soviética, são uma das séries de aeronaves de combate mais icônicas da história da aviação militar. Embora a sua fama esteja associada sobretudo aos conflitos da Guerra Fria na Europa e na Ásia, essas máquinas também desempenharam um papel de destaque na América Latina.

1. Cuba: Os MiGs que protegeram a Revolução

Domínio público

Cuba foi o primeiro país da América Latina a receber caças MiG, especificamente os modelos MiG-15 e MiG-17, no início da década de 1960 — como parte do apoio militar soviético à Revolução Cubana liderada por Fidel Castro.

Durante a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, os MiG-21 cubanos estavam prontos para defender a ilha no caso de um ataque dos EUA. Embora não tenham presenciado combate, sua presença era símbolo da aliança entre Cuba e a URSS.

2. O Peru usou os MiG-29 por quase 30 anos

Sergio de la Puente/GNU FDL

Em 1996, o governo de Alberto Fujimori entregou às FAR (Forças Armadas Revolucionárias) 16 MiG-29 mais 2 MiG-29UB de segunda mão ​​adquiridos da Bielorrússia. Os MiG-29 foram os primeiros a usar mísseis BVR, como o R-27 e o R-77, e chegaram a ser considerados os melhores caças da América do Sul.

3. Argentina: os MiGs que nunca chegaram às Malvinas

airwar.ru

Embora a Argentina nunca tenha oficialmente operado caças MiG, houve tentativas de adquiri-los durante a Guerra das Malvinas em 1982. Segundo relatos, a URSS ofereceu à Argentina caças MiG-23 e MiG-25 para combater a superioridade aérea britânica. Porém, o acordo não se concretizou devido a curta duração do conflito e dificuldades logísticas.

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