Estas foram as 5 aeronaves soviéticas que voaram mais alto
A aviação soviética não era conhecida apenas por sua resistência em combate e projetos engenhosos, mas também por quebrar recordes de altitude. Ao longo do século 20, vários modelos (militares e experimentais) conseguiram quebrar recordes que antes pareciam inatingíveis. De interceptadores supersônicos a plataformas experimentais, estas foram as cinco aeronaves soviéticas que voaram mais alto.
1. MiG-25
Projetado na década de 1960 como um interceptador de altitude e velocidade altas, o MiG-25 continua sendo uma lenda. Sua estrutura de aço inoxidável e titânio permitiu que voasse a velocidades superiores a Mach 2,8 e atingisse altitudes superiores a 37.000 metros em voos recordes. Embora seu teto operacional em missões reais fosse em torno de 24.000 metros, em testes não tripulados e voos especiais, essa máquina chegou a atingir os limites da estratosfera.
2. MiG-31
Evolução direta do MiG-25, o MiG-31 foi otimizado para interceptação de alvos de longo alcance, incluindo mísseis de cruzeiro. Graças aos seus potentes motores D-30F6, atingiu altitudes operacionais de 21.000 metros, com picos experimentais excedendo 30.000 metros. Sua capacidade de manter altas velocidades em altitudes elevadas o tornou um guardião do espaço aéreo soviético durante o período da Guerra Fria.
3. Su-9 (versão experimental T-431)
Em 1959, uma versão modificada do Su-9, conhecida como T-431, estabeleceu um recorde absoluto de altitude, atingindo 28.852 metros. Essa conquista foi reconhecida pela FAI (Federação Aeronáutica Internacional) e demonstrou o potencial dos interceptadores soviéticos de primeira geração para operar em condições extremas, muito além dos voos comerciais.
4. Ye-266M (derivado do MiG-25)
Esta aeronave foi uma versão experimental dos anos 1970 especialmente preparada para quebrar recordes. Pilotada por Aleksandr Fedotov, atingiu 37.650 metros em 1977, estabelecendo um recorde que permaneceu inquebrável por décadas. Foi um voo quase nos limites da atmosfera, em que a linha do horizonte já começava a se curvar diante dos olhos do piloto.
5. M-55 ‘Geofísika’
Esta aeronave única de reconhecimento e observação científica, desenvolvida na década de 1980 por Myasishchev, foi projetada para voar por longos períodos na estratosfera. Com um teto operacional de 21.500 metros, foi usada para monitoramento ambiental, pesquisa atmosférica e missões de observação estratégica. Seu perfil de asa alta e fuselagem fina conferiam a esta máquina uma aparência inconfundível, quase reminiscente de um planador supersônico.
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