
10 revistas russas icônicas dos anos 90

A popularidade das revistas de capas coloridas e brilhantes atingiu o auge nos anos 2000. Reunimos uma lista das revistas mais populares que surgiram após a desintegração da URSS na década de 1990.
1. COOL

A URSS publicava um grande número de revistas para adolescentes e jovens adultos, mas a revista “COOL” era completamente diferente. Enquanto as revistas soviéticas se comunicavam com os adolescentes como adultos, a “COOL” publicava artigos com um vocabulário informal e moderno. Os jovens russos ficavam rapidamente sabendo das novas tendências musicais, histórias sobre a vida de estrelas estrangeiras e nacionais e se conheciam por correspondência. Havia também muitas fotos coloridas de ídolos, pôsteres que podiam ser pendurados nas paredes do quarto e discussões sobre temas francos em um formato acessível.
2. Cool Girl

A versão teen de ‘COOL’ circulou de 1997 a 2006. Também trazia bastante material dedicado à música e pôsteres de artistas populares, além de reportagens sobre moda, cosméticos e a complexidade dos primeiros relacionamentos.
3. Molotok

De 1999 a 2008, houve outra revista para jovens chamada “Molotok” (“Martelo”, em tradução livre). Assim como as citadas anteriormente, esta publicação se concentrava em tendências musicais e discussões sobre relacionamentos na adolescência. A revista também abordava temas como violência, bullying e doenças incuráveis. No entanto, tinha a reputação de ser ‘escandalosa’ por tratar os assuntos de forma bastante direta.
4. Computerra

Nos anos 1990 teve início a era dos computadores, e muitas pessoas os montavam por conta própria: escolhiam separadamente a placa-mãe, a placa de vídeo e a placa de som. Surgiu também um grande número de publicações para interessados em computadores. Uma das mais populares foi a revista “Computerra”, publicada entre 1992 e 2009.
A revista, especializada em abordar novidades no mundo da informática, era escrita em linguagem simples, em uma época em que ainda não havia amplo acesso à informação na internet.
5. Game.Exe

Esta revista, também dedicada a jogos de computador, era muito popular entre os jovens devido à forma nada convencional como as matérias eram apresentadas. Cada redator tinha um estilo único, por isso os jogadores literalmente liam cada edição até a última página antes de passá-la de um para o outro. A revista circulou de 1996 a 2006.
6. Matador

A revista “Matador” (1993-1998) era uma versão impressa do programa homônimo sobre cinema, música e moda. Publicava artigos sobre as principais tendências, com colunistas e críticos renomados da época. A “Matador” foi pioneira no segmento de revistas de luxo para leitores intelectuais, produzindo materiais com qualidade e estilo. No entanto, apenas cerca de 30 edições foram publicadas durante os seus cinco anos de circulação.
7. TV Park

O primeiro guia ilustrado de TV da Rússia circulou de 1994 a 2013. Por um bom tempo, esta foi a revista mais popular do país. Além da programação da TV, publicava entrevistas com estrelas e notícias relacionadas ao audiovisual. Também é lembrada com carinho por seus vídeos engraçados que parodiavam a publicidade da época.
8. Fuzz

A principal revista de rock da Rússia era a “Fuzz” (1991-2009). Além do formato impresso, realizava suas próprias premiações para homenagear os melhores músicos de rock russos. Era publicada em São Petersburgo, e o festival de música, onde os melhores vídeos e músicas eram premiados, também acontecia na cidade às margens do rio Nevá.
9. Não durma!

Na década de 1990, começaram a surgir as casas noturnas, seguidas por publicações sobre a vida à noite. Os fãs da cena rave liam “Ptuch” e “Om”, mas a revista “Não Durma!” publicava resenhas sobre a vida dos frequentadores das melhores casas noturnas de Moscou. Também havia entrevistas com DJs, pôsteres de shows e reportagens fotográficas sobre a vida noturna. A versão impressa circulou de 1994 a 2014, e depois por mais alguns anos em formato digital.
10. Andrei

Em 1991, ainda na URSS, foi publicada a primeira revista com cunho erótico – uma resposta à “Playboy” norte-americana, mas com um toque russo. A revista não estampava apenas mulheres em trajes reveladores, mas também entrevistas com pessoas interessantes e prosa artística. As edições impressas regulares foram descontinuadas nos anos 1990 mesmo.
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